A parentalidade influencia diretamente a saúde mental e o desenvolvimento pleno de crianças e jovens. 

O que é parentalidade?

Duração: 21 telas Aprox. 20 minutos

Derivado do termo em inglês “parenting”, o conceito de parentalidade engloba o conjunto de atividades desempenhadas pelos adultos de referência, aqueles que convivem e estabelecem os vínculos afetivos mais fortes com uma criança, para assegurar seu desenvolvimento pleno. 

Podcast Ame Sua Mente na Escola #14

Viviane Rocha, psicóloga

Áudio do nosso podcast “Estilos Parentais”.

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Duração:

A equação entre esses dois elementos define os estilos de criação, que divergem entre si em aspectos como: afetividade, regras, exigências e comunicação.

Amor   Limites

São as formas com que os pais ou cuidadores se relacionam com seus filhos. Proposta pela pesquisadora Diana Baumrind, da Universidade de Berkeley, Califórnia, a teoria sugere que essas relações variam de acordo com a exigência e a responsividade. O balanço entre esses dois fatores influencia diretamente o comportamento e a personalidade das crianças. 

Teoria dos estilos parentais

Conheça melhor os 4 estilos parentais:

Alta responsividade

Baixa  responsividade

Baixa  exigência

Alta exigência

Indulgente

Participativo

Negligente

Autoritário

É um estilo baseado em altas exigências, muitas vezes com o uso de punições para educar.  As críticas ao desempenho e as cobranças são frequentes, deixando de lado as expressões de afeto e o reconhecimento de conquistas. Não há responsividade, ou seja, os cuidadores não adaptam suas condutas de acordo com o comportamento do jovem ou criança. 

Estilo Autoritário

A criação autoritária não leva, necessariamente, à menor exposição a riscos.  Quando esse estilo é combinado com o uso de violência (física ou psicológica) pode causar o desenvolvimento de transtornos mentais (ansiedade, depressão, etc..)  e problemas com uso de drogas. De forma geral, crescer em um ambiente autoritário afeta a autoestima, podendo gerar adultos inseguros e infelizes.

Estilo Autoritário

Ocorre quando pais ou cuidadores expressam afeto, valorizam e elogiam, porém não fazem qualquer exigência. Excessivamente permissivos, eles não estabelecem regras, responsabilidades ou limites. Os comportamentos indesejados ou inadequados das crianças são ignorados e não geram consequências. Os pais indulgentes evitam qualquer tipo de conflito.

Estilo Indulgente

Não ensinar limites inibe o desenvolvimento do autocontrole, abrindo margem para comportamentos mais impulsivos e agressivos. A indulgência excessiva atrapalha a empatia e a regulação dos sentimentos. Esse tipo de criação pode gerar adultos egocêntricos com poucas habilidades sociais.  

Estilo Indulgente

É um estilo que não há responsividade nem exigência. Ou seja, os pais ou cuidadores evitam situações de conflito, mas também mantêm os filhos emocionalmente distantes, respondendo somente às necessidades básicas ou, às vezes, nem isso.

Estilo Negligente

Extremamente prejudicial à saúde mental, é o estilo mais relacionado ao desenvolvimento de problemas sociais, emocionais  e comportamentais  ao longo da vida.

Estilo Negligente

Mais equilibrado, esse estilo estabelece normas e limites para os filhos, mas nutre relações próximas e afetuosas. Com uma comunicação firme e amorosa, os responsáveis adequam suas exigências à personalidade das crianças, sempre considerando os sentimentos delas e demonstrando que o amor é incondicional.

Estilo Participativo

É o estilo que PROMOVE SAÚDE MENTAL. Pais responsivos e que sabem dar limites geram adultos seguros, emocionalmente estáveis, independentes e autossuficientes. A parentalidade autoritativa desenvolve a capacidade de regulação emocional da criança ou jovem.

Paciência

Reforçamento

Inspiração

Confiança

Estilo Participativo

É comum que as criações flutuem entre os estilos. Ter consciência dos padrões e crenças que baseiam a forma como nos relacionamos com as crianças é fundamental. Com essa percepção, podemos aprimorar ou até mudar nosso estilo parental. 

das mães e pais e cuidadores consideram o diálogo como a principal forma de educar

(fonte: pesquisa “Parentalidade Real”, realizada em fevereiro/22 pela Huggies, em parceria com o instituto On the Go)

Ative o áudio e confira algumas dicas que podem fazer toda a diferença no desenvolvimento psicológico das crianças e adolescentes.

Clarice Madruga, psicóloga do Instituto Ame Sua Mente

Duração: 40 segundos 

Duração: 2:03 min

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